Justiça manda clube de SP aceitar parceiro gay como dependente

 A Justiça determinou, em primeira instância, que o centenário Club Athletico Paulistano, frequentado pela elite da cidade, inclua o cirurgião plástico Mario Warde Filho, 40, como dependente de seu parceiro, o médico infectologista Ricardo Tapajós, 46, sócio do clube. A filha de Warde Filho também deverá ser incluída.

A informação é da reportagem de Giba Bergamin Jr. publicada na edição desta terça-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
O estatuto do Paulistano entende como união estável apenas a relação entre homem e mulher. Para acolher o novo dependente, a maioria dos 220 conselheiros teria que ser favorável a alterar o estatuto, o que não aconteceu.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o clube Paulistano limitou-se ontem a informar que vai recorrer e que, só ao final da ação, cumprirá a decisão da Justiça.

Arquivo pessoal
Mário Warde (à esquerda) e Ricardo Tapajós (à direita); casal de médicos homossexuais acusa clube de discriminação
 Mário Warde (à esquerda) e Ricardo Tapajós (à direita); casal de médicos homossexuais acusa clube de discriminação 
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DE SÃO PAULO
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