Por Odemir Silva
O livro de James
Kennedy retrata uma ideia interessante para os nossos dias atuais, intriga a
pergunta “E se Jesus não tivesse nascido?”, já parou pra pensar nisso? Como
seria? O que seria do
mundo? Da sociedade? Do cidadão? E a Salvação? Qual impacto?
Portanto me
detive somente no primeiro capítulo do livro “Jesus e a Civilização”, um breve
panorama do impacto que Jesus causou na história do mundo. Baseando esse tema
em Mateus 13. 31,32 procuro fazer uma síntese para nossa reflexão.
A maior tragédia
da época do Natal, a cada ano, não é tanto a comercialização (massiva como é),
mas sim a banalização. Pois é trágico ver que as pessoas tenham se esquecido
“Quem é Jesus”, infelizmente há uma inversão de valores referente a isso e o
entendimento de quem é Jesus é trocado pelo mercantilismo, pelos presentes,
festas, comidas, bebidas....
Interessante é
que algumas pessoas transformaram uma área do aprendizado humano ou aspecto da
vida humana e por esta razão, seus nomes serão reverenciados para sempre na
história da humanidade.
Porém Jesus, o
homem mais importante que já viveu, transformou praticamente cada aspecto da
vida humana, e a maioria das pessoas não sabe disso. Ele tocou no tempo quando
nasceu neste mundo; a data do seu nascimento alterou completamente o nosso
calendário, pois Dionísio Exíguo, um monge cita, criou a “era cristã” em 525 d.
C. Ele definiu como
primeiro ano da nossa era o ano do nascimento de Jesus. Provou-se mais tarde
que ele se equivocou em quatro anos, o que significa que Jesus nasceu quatro
anos antes da data apontada para seu nascimento. O que realmente importa é que
a vinda de Jesus demarca a história do mundo, que nunca mais foi o mesmo.
Jesus mudou o
curso do rio da vidq e tirou os séculos de seus eixos. Agora, o mundo todo
conta o tempo como a. C. (antes de Cristo) e d. C. (depois de Cristo).
Infelizmente, hoje em dia, nossa geração sem cultura nem mesmo sabe que anno Domini (A.D.) significa “o ano do
Senhor”.
Observe que nas
estantes de uma biblioteca, todos os livros, mesmo os que contenham críticas
violentas ao cristianismo, fazem referência a Jesus Cristo em sua data. As
raízes do cristianismo eram pequenas e modestas - um rabino itinerante pregou e
fez milagres durante três anos e meio nas redondezas do subjugado Israel. E
atualmente existem mais de 1,8 bilhão de cristãos, em quase todas as nações da
terra, que professam a Cristo! Hoje, há milhões de pessoas com um único
objetivo de vida: seguir ao Senhor Jesus.
Napoleão, que
estava muito acostumado ao poder político, disse que seria ótimo se um
imperador romano pudesse governar do túmulo e disse ainda que era isso que
Jesus estava fazendo, e ressaltou “Procurei em vão na história alguém parecido com
Jesus Cristo ou alguma coisa que se assemelhe ao evangelho... Nações
desaparecem, tronos caem, mas a igreja permanece”.
Quando Jesus
Cristo tornou-se homem, incutiu a humanidade com uma dignidade e um valor
inerente jamais sonhado antes. Onde quer que Jesus tenha tocado ou o que quer
que tenha feito transformou aquele aspecto da vida humano. Muitas pessoas lerão
a respeito dos inúmeros pequenos incidentes na vida de Jesus, sem nunca
imaginarem que essas “pequenas” coisas, casualmente mencionadas, transformaram
a história da humanidade.
Apesar de
destacar até aqui a importância do nascimento de Jesus há algumas pessoas que
gostariam que Jesus não tivesse nascido, exemplo desses é o filósofo Friedrich
Nietzsche cunhou uma frase: “Deus está morto” retratando o cristianismo com um
veneno que contaminou o mundo inteiro. E continuou talvez com uma das frases
mais ignorante que um ser humano possa ter dito a respeito de Jesus: “Ele
(Jesus) morreu muito cedo; ele mesmo teria acabado com sua doutrina se tivesse atingido”
maior grau de maturidade. Contrapartida há um filme cujo tema é: “Jesus não
está morto” que justamente responde essa teoria de Nietzsche e já é lançado o
Jesus não está morto 2.
Se Jesus não
tivesse nascido, como diz Nietzsche, a humanidade jamais teria sido corrompido
pelos “padrões morais dos escravos”. Muitas das ideias de Nietzsche foram
colocadas em prática por seu discípulo filosófico, Hitler, e como resultado
aproximadamente 16 milhões de pessoas foram mortas.
Hitler
responsabilizou a igreja por perpetuar as ideias e as leis dos judeus. Ele
pretendia erradicar o cristianismo eliminando os judeus. Tanto Nietzsche quanto
Hitler desejou que Jesus não tivesse nascido.
Jesus nasceu em
um vilarejo desconhecido, o filho de uma camponesa. Cresceu em outro vilarejo
onde trabalhou em uma carpintaria até completar trinta anos. Então, durante
três anos, foi um pregador itinerante. Nunca escreveu um livro. Nunca ocupou
uma posição. Nunca teve uma família ou uma casa. Não frequentou a faculdade.
Nunca conheceu uma cidade grande. Não se afastou sequer trezentos quilômetros
do lugar onde nasceu. Não fez nada do que normalmente acompanha o poder. Não
tinha credenciais, era simplesmente ele. Tinha apenas 33 anos quando toda a
opinião pública se voltou contra ele. Seus amigos fugiram e um deles chegou a
negá-lo. Foi entregue a seus inimigos e passou pelo escárnio de um julgamento.
Foi crucificado entre dois ladrões.
Quando estava
morrendo, seus executores disputavam por suas roupas, suas únicas propriedades
neste mundo. Quando morreu, foi sepultado em um túmulo emprestado por um amigo
misericordioso. Dezenove séculos se passaram, e hoje ele é a figura central da
raça humana. Todos os exércitos que já marcharam, todas as frotas navais que já
navegaram todos os parlamentos que já existiram e todos os reis que já reinaram
colocados juntos, não influenciaram a vida do homem como essa vida solitária.
Compilado do livro: “E se Jesus não tivesse nascido?” - D. James
Kennedy, Jerry Newcombe; tradução James Monteiro dos Reis, Maura Nassetti -
2003
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