Por Odemir Silva
Os líderes eficientes conhecem a arte
de se entender com as pessoas que lideram.
Assumir
a gestão de uma Escola Dominical é uma grande responsabilidade, um desafio a
ser vencido no decorrer de um ano. Geralmente o superintendente dá início ao
seu trabalho logo no primeiro mês do ano. Iniciamos, ainda que temerosos, com
muito entusiasmo e muita disposição, apesar do grande desafio que é gerir,
coordenar o trabalho de professores e alunos. Tanto os que estão assumindo a
função pela primeira vez como os já veteranos na função estarão diante de novos
alunos, novos professores, material didático novo, novas revistas, novos
desafios, etc. Iniciamos com a cabeça repleta de boas ideias e uma vontade
enorme de elaborar muitos projetos e de ver tudo funcionando bem, classes
repletas de alunos, professores motivados, e por aí vai. Mas com o passar do
tempo, o trabalho árduo e as adversidades nos fazem perder o vigor e o entusiasmo.
Não demora muito para que os alunos também fiquem desanimados e deixem de
comparecer às aulas. Os que ficam não estão preocupados com a aprendizagem: a
ida à classe no domingo de manhã é mais uma questão de hábito, torna-se um
ritual religioso. O tempo vai passando, e quando nos damos conta as classes
estão vazias. Nessa hora o coração fica apertado e questionamos: “O que fazer?”
“Onde encontrar ajuda?” Bom seria se todo superintendente fizesse esse tipo de
questionamento. Infelizmente alguns não fazem, pois ficam mais preocupados em
encontrar culpados do que resolver as questões que são cruciais para o
crescimento de uma Escola Dominical. Não adianta tentar jogar a culpa nos
alunos, nos professores, no Diabo ou na liderança da igreja. Também não adianta
vir com o discurso de que a Escola Dominical é uma instituição já
ultrapassada.
Fonte: http://licoesbiblicas.com.br/index.php/k2/2014-12-22-12-41-01/pr-alexandre-coelho/itemlist/date/2014/12
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