Doutrina da Justificação

Texto: At.13.38,39; Rm. 8.31-34; 4.25; 5.9.

Com o ato sublime da justificação Deus anula todo o nosso passado, oferecendo-nos um novo presente e garante-nos um maravilhoso futuro.

Complemento Bíblico

ü  A grande pergunta, Jo. 9.2

ü  A grande resposta, Rm. 4

ü  Justificação pelo nome de Cristo, I Co. 6.11

ü  Justificados pela fé, Rm. 5.1

ü  Justificados pela graça, Tt. 3.7

ü  Justificados com Abraão, Gl. 3.6

Introdução

Justificação é o ato judicial através do qual Deus decreta a absolvição do pecador e o declara justo, At.13.39. É o veredicto divino para quem crê em Jesus e ninguém pode impugnar, Rm. 8.33,34.

I – A Fonte da Nossa Justificação, Rm. 3.24

Sem a graça divina será impossível a qualquer pecador alcançar os méritos de justificação.

1. A justificação provém de Deus, Hb. 4.16

Jesus é a nossa propiciarão e o nosso propiciatório ao mesmo tempo, Jo. 14.6

2. Cristo se manifesta cheio de graça, Jo.1.14

ü  A encarnação é a expressão da graça;

ü  O cântico de Belém é a canção da graça;

ü  O sacrifício do calvário é a oferta da graça efetiva e misericordiosa do onipotente criador.

3. O Espírito Santo é o espírito da graça, Hb. 10.29

Por Ele somos participantes de uma redenção que nos transforma de miseráveis pecadores e alienados de Deus em filhos da luz e herdeiros do seu trono.

4. Graça, poder e favor de Deus dentro do homem, I Co. 15.10

A manifestação da graça de Deus veio a ser uma realidade, não apenas sobre nós, ou por nós, senão verdadeiramente em nós, dentro de nós.

a) A graça é o método de Deus para alcançar o homem, esta graça divina se traduz nas “cordas de amor” com as quais somos atraídos a Deus.

II – O Fundamento da Justificação

Nossa justificação é a justiça de Deus, é produto da manifestação tríplice da justiça de Deus, assim como; amor, misericórdia, bondade, fidelidade, santidade, justiça, são atributos de Deus, Sl. 97.2; Rm. 5.8

1. A justiça exigida por Deus por causa de sua santidade, Mq. 6.8

Podemos considerar a justiça de Deus como sendo a sua santidade em ação, Sl. 51.14; Rm. 4.5

2. A justiça de Deus pelas riquezas da graça, Ef. 2.7

Seria impossível ao homem, mesmo o melhor, conseguir por si mesmo umas imputações pessoais de justiça, que fosse aceita pela divindade.

3. A justiça por causa da fé, Rm. 3.22

Através da fé, Deus nos reparte a sua própria justiça, pelo sacrifício de Cristo como os julgamentos dos nossos pecados. Precisamos de fé para ser redimidos dos nossos pecados e passarmos a uma vida de paz com Deus, Rm. 5.1

III – O Instrumento Divino da Justificação, Rm. 3.24

1. O sangue de Jesus, Rm. 3.25

A história da nossa redenção tem pormenores difíceis de se entender, Rm. 8.32

a) O sangue de Cristo satisfaz.

A epístola aos Hebreus, de maneira completa expõe a superioridade e a plena suficiência do sangue redentor de Jesus.

b) A fé no sangue de Jesus conduz à justificação, Rm. 5.9

Justificação é mais do que perdão (sig. Cancelar os pecados, justificar, declara a pessoa justa, como se nunca houvesse pecado antes), Deus perdoa e justifica.

IV – O Instrumento Humano da Justificação, Rm. 5.1

ü  A fonte da justificação é a paz com Deus;

ü  O meio da justificação é a fé na provisão de Deus, Tg. 2.23;

ü  Os méritos de Jesus Cristo tornam-se nossos por meio da Fé.

1. Somos perdoados pela fé, At. 10.43; Fp. 3.9; Mc. 5.34; Lc. 7.50; 8.48; 17.19.

Deus honrou e sempre honrará a nossa fé, contanto que a mesma seja arraigada nele e seja no coração e não meramente um sentimento humano, uma emoção temporal, um arrazoamento da mente, etc...

2. Somos salvos pela fé, Ef. 2.8,10

a) Somos salvos por andar por fé, II Co. 5.7

b) Somos salvos por realizar a obra da fé, II Ts. 1.11

c) somos salvos por ter gozo da fé, Fp. 1.25

V – Os Efeitos da Justificação

1. Paz, Rm. 5.1

2. Fruto, Fp. 1.11

ü  Antes produzíamos maus frutos, Rm. 7.4;

ü  Agora produzimos;

ü  Frutos bons, Jo. 15.4,5;

ü  Frutos progressivos, Mc. 4.28,29;

ü  Frutos de louvor, Hb. 13.15;

ü  Frutos de justiça, Tg. 3.18

3. Prosperidade, Pv. 4.18; Sl. 84.7