A Doutrina da Divindade de Cristo


Texto: Hb. 1. 1-8

Introdução
A divindade de Cristo é tão absolutamente perfeita quanto sua humanidade. Por isso, podemos glorificá-lo por causa da sua morte e exaltá-lo por sua eternidade.

Complemento Bíblico

ü  Cristo, o verbo de Deus, Jo. 1.1;
ü  Cristo, na criação do universo, Cl. 1. 13-20;
ü  Cristo declara-se Deus, Jo. 14.9;
ü  Cristo reconhecido como Deus, Jo. 20.26-29;
ü  Cristo aguardado como Deus, Tt. 2.11-14
ü  Cristo o princípio e o fim, Ap. 22.13.
Essa doutrina é fundamental na bíblia e no cristianismo, Rm. 10.9, 10; At. 9.5; Jo. 9.38.
I – As Duas Naturezas de Cristo
1. Cristo verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

A Bíblia apresenta as duas naturezas que operam simultaneamente e inconfundivelmente; ao mesmo tempo perfeitamente humano e perfeitamente divino. “Ele era igual aos homens, e ao mesmo tempo diferente deles”.

2. As falsas religiões e a divindade de Cristo
Podemos conhecer a divindade de Cristo nas Escrituras através de declarações enfáticas, das provas de sua eternidade, de seus atributos, dos títulos divinos, dos tipos e figuras, etc... Aquele homem que circulou pelas estradas poeirentas da palestina é o mesmo Deus que tem recebido adoração dos seres celestiais por milênios sem conta.


II – A Divindade Revelada

1. A declaração de Pedro, Mt. 16. 13-23
Jesus não precisava saber a opinião dos outros a respeito de si mesmo, pois bem sabia tudo, antes desejava por intermédio das suas respostas darem-lhes uma lição acerca dos falsos e verdadeiros ensinamentos a esse respeito.


2. A igreja e a divindade de Cristo
Mt. 16.18; compreendemos que não é sobre Simão Pedro que Cristo edifica a sua igreja, mas sobre a “revelação divina de quem é Jesus”, que ela está edificada. Após a declaração de Pedro, Jesus fê-lo compreende que isso brotara de uma revelação do Pai, tal é a magnitude que transcende a imaginação e o raciocínio do homem natural, Cl. 1.18


a) Declaração de Jesus após ter ressuscitado.
  • Meu Pai e vosso Pai, Jo. 20.17;
  • Unigênito do Pai, Jo. 1.14;
  • Ele é verdadeiro Deus e a vida Eterna, Jo. 1.1; I Jo. 5.20
  • Como Filho de Deus, Jesus foi pelo Pai:

- enviado Jo. 20.21;
- oferecido I Jo. 4.10;
- ressuscitado Gl. 1.1
- selado Jo. 6.27;
- assistido Jo. 8.29;
- honrado Jo. 8.54;
- ungido At. 10.38;
- amado Jo. 10.17;
- ouvido Jo. 10, 41,42.

III – Declarações Acerca da Divindade de Cristo
1. Dos apóstolos, Jo. 6.69; 20.31; 1.1; Cl. 2.8, 9;
2. De João Batista, Jo. 1.34;
3. Do anjo Gabriel, Lc. 1.31-35;
4. Do próprio Cristo, Jo. 10.36;
5. Do Pai, Mt. 3.17; Sl. 2.7; Mc. 1.11; II Pe. 1.17.

IV – Provas da Divindade de Cristo

1. Jesus mostrou sua divindade em Mt. 9.6, só Deus perdoa pecado.

2. Jesus foi adorado como Deus
Algumas pessoas chegaram a ser punida por usurparem tal direito, mas Jesus admitiu ser digno de adoração, Mt. 14.33; 4.10; 8.2; 15.25; 28.9; Ap. 5.13,14 Jo. 20. 25-28;

Jesus não iniciou sua vida ao nascer em Belém. Ele não tem princípio, posto que desde o mais remoto princípio já fosse Deus, Jo. 1.1. Sua vida terrena é apenas uma dimensão profundamente limitada e um segmento da sua infinitude, dentro do processo de encarnação, para atender ao plano redentor da raça humana, Hb. 13.8; Ap. 1.04; Cl. 1.17.

3. A presença de Cristo na Trindade, Mt. 28.19; II Co. 13.13
A bíblia demonstra exaustivamente a igualdade de atributos entre as pessoas de Jesus e do Pai, como testemunho coerente e expresso de sua divindade.

4. Cristo como o verbo divino significa que Ele é a Palavra que preexiste desde a eternidade. Nossa mente não pode entender a eternidade. Em Jo. 1.1, o escritor menciona que o “verbo era Deus”, ERA é uma tradução imperfeita, pobre, passado do verbo EIMI (ser) e que significa que já existia antes do princípio.

V – Efeitos da divindade

Essa doutrina exerce forte sentido prático em nossa vida cotidiana e em nossa esperança para o futuro.


1. Por ser Deus, Jesus Cristo pode ouvir nossas orações.
Ninguém pode exercer tal prerrogativa, somente Jesus é quem pode Jo. 14.13,14; I Co. 1.2



2. Jesus voltará outra vez, Jo. 14.18
Ao ressuscitar, reassumiu toda posição anterior, sem as limitações impostas (e aceitas) pela encarnação. Desde então, continua a ser Deus, em plenitude, I Jo. 5.20.
A glória com que Ele virá em seu próximo advento é a mesma glória divinal, que sempre experimentou, desde a eternidade, Jo. 17.



3. Galardoará os crentes, Ap. 2.10; 22.12; II Co. 5.10.
Por ser Deus, Ele fará isso.


Questionário

1. Quais são as duas naturezas de Deus?
2. Qual foi à declaração de Pedro?
3. Cite uma referência bíblica de uma das declarações acerca da divindade de Cristo?
4. Cite uma das provas da divindade de Cristo?
5. Cite um dos efeitos da divindade.

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