A Igreja e o Ensino da Palavra de Deus



Por Odemir Silva

É uma obrigação, um dever de toda a Igreja, que, como corpo de Cristo, tem de prosseguir a obra iniciada pelo Salvador em Seu ministério terreno, que Lucas definiu como sendo um ministério de obras e de ensino (At.1:1). Se todo salvo tem de prosseguir o exemplo de Cristo (I Pe.2:21), se temos de imitar Jesus           (I Co.11:1), não resta ao cristão (palavra que significa “parecido com Cristo”) outro comportamento senão o de ser um “Ensinador” da Palavra de Deus, Palavra esta que testifica Jesus. A vida cristã, a vida de comunhão com Deus exige que tenhamos da parte do Senhor um conhecimento genuíno. “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”, diz o profeta Oséias, não apenas ao povo de Israel, a quem profetizou nos seus dias, mas a toda a Igreja, “porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” (Rm.15:4).Todo crente deve ser um “Ensinador” da Palavra de Deus, é necessário que o seja e, só por este aspecto, o ministério do ensino é uma atividade que nunca deve faltar em toda igreja local. Não é difícil encontrarmos um cristão que diz que não tem qualquer vocação para o ensino e, por isso, quer servir a Deus apenas “de coração”, sem qualquer comprometimento no campo intelectual ou racional. Há, mesmo, aqueles crentes dizendo que não se deve estudar a Bíblia Sagrada, que o “verdadeiro crente”, o “crente espiritual” é aquele que não se deixa levar “pela letra”, mas que é guiado “pelo espírito”, “porque a letra mata”. Pobres e ignorantes crentes são estes! São pessoas que, se não tomarem cuidado, serão levados por qualquer vento de doutrina.

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