Leitura: Filipenses 3.12-17
Objetivos:
·
Compreender qual era a
verdadeira aspiração do apóstolo Paulo.
·
Analisar a maturidade espiritual
dos filipenses.
·
Conscientizar-se a respeito
da verdadeira aspiração cristã
O que é Aspiração?
Desejo profundo de atingir uma meta,
sonho, um alvo. Ato de Aspirar,
isto é, introduzir o ar aos pulmões, igual a inspirar que é o mesmo, porém a
diferença esta em que inspirar é fazer que uma idéia se apresente.
Aspirar e Inspirar
Aspirar é o mesmo que desejar, anelar, almejar; I
Tm. 3.1, Hb. 11.16.
Inspirar é o mesmo que “penetrar” no ânimo, daí vem a
inspiração; II Tm. 3.26; II Pe. 1.21
Na atual sociedade (capitalista), muitos cristãos lutam
arduamente pela conquista de bens materiais, fama, prestígio e poder. As
pessoas querem, a todo o custo, serem VIPS,
isto é, uma expressão inglesa “Very
Important Person” tradução literal para "pessoa muito importante”, é uma
sigla que designa pessoas importantes, influentes, ou altos funcionários com
privilégios especiais. Alguns exemplos de "VIP‘s” incluem celebridades,
chefes de estado, ou de governo, grandes empregadores, grandes jogadores,
políticos, funcionários de alto nível das empresas, indivíduos ricos, ou
qualquer outra pessoa notável que recebe tratamento especial por algum motivo.
É urgente que venhamos refletir a respeito da verdadeira
ambição do cristão. De que adianta ter todos os bens na terra, ser VIP, ter prestigio e no fim de tudo
não desfrutar da vida eterna com Cristo?
O que é mais precioso para o cristão?
Sigamos o exemplo do apóstolo Paulo, seu alvo era a
pessoa de Jesus Cristo, seu ideal e sua aspiração era conhecer, isto é, ter
mais comunhão com o Mestre.
A Aspiração Paulina
“Prossigo para o
alvo”,
Em I Co. 9.24-27,
o apóstolo Paulo utiliza neste texto a analogia do atletismo, a fim de mostrar
aos filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se esforçar para
conhecer mais a Cristo, deixando de lado os embaraços dessa vida e o pecado,
mantendo o foco em Jesus. Quando o crente deixa de olhar firmemente para o “Alvo”,
corre o risco de tropeçar e cair, podendo até abandonar a fé. Vigiemos, pois,
em todo o tempo, na dependência do Senhor.
“O sentimento de
incompletude de Paulo”,
Em I Co. 9.26,
o apóstolo sabia que havia muita coisa a ser conhecida, por isso não corria sem
meta, mesmo preso mantinha o mesmo propósito (Fp. 3.13). Ele confiava e sua
força estava em Deus, e assim seguia confiante vencendo grandes batalhas. Para vencer, temos que igualmente olhar para
frente e “esquecer das coisas que para trás ficam” (Fp. 3.13).
“O engano da
presunção espiritual”
Presunção é o mesmo que orgulhoso, isto é, um conceito elevado que a pessoa faz de si
próprio. Porém Paulo não se deixou enganar pela falsa idéia de ter alcançado a
perfeição, contudo demonstrou que a conquista da perfeição será para aquele que
terminar a carreira e ganhar a vida eterna, pois o prêmio está no final da jornada e não em seu início ou meio, (Gl.
6.9).
A Maturidade Espiritual dos Filipenses
“Somos Perfeitos?”
Em Cristo Jesus todos quantos o aceitou já alcançaram a
tal “perfeição”, nesse sentido
nossa salvação é completa, e quando Paulo se refere aos filipenses tratando-os
de “perfeitos” (Fp. 3.15), neste versículo, apresenta-os servindo a Deus no Espírito, isto é,
não confiando na carne. (Fp. 3.3).
“O cristão deve
andar conforme a maturidade alcançada”
Em Filipenses 3.16 diz que “andemos segundo a mesma regra”, significa que devemos andar
conforme a doutrina de Cristo, segundo aquilo que já recebemos do Senhor (I Co.
11. 23), portanto isso denota nosso modo de viver, atitudes, ações, obras, e
comportamentos em geral, semelhantes aos do Senhor Jesus. Não basta “corrermos”, pois se realmente
desejamos progredir em nossa
vida cristã, devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de
Deus até o Dia de Jesus Cristo (Fp. 1.6).
“Exemplo a ser
imitado”
O apóstolo Paulo procurou em tudo imitar o Senhor Jesus, (I Co. 11.1), servindo apenas aos
interesses da igreja de Cristo (Fp. 2.17), alertou aos filipenses para que o
imitassem (Fp. 3.17). Como obreiro de
Deus, Paulo tinha o caráter ilibado, isto é, puro, incorrupto. Se
quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus, o nosso
modelo de homem perfeito, (Hb. 12.2).
A Aspiração cristã hoje
“A atualidade do
desejo paulino”
As dificuldades, tentações e demais obstáculos que
serviam de empecilhos à vida de comunhão naquela época continuam nos dias
atuais e talvez bem maiores! Portanto
devemos nos esforçar para vivermos uma vida de íntima comunhão com Deus (Fp.
3.12).
“O cristão deve
almejar a maturidade espiritual”
Vamos seguir o exemplo de Paulo, reconhecendo que ainda
precisamos alcançar a perfeição, sendo sóbrio
(moderado, equilibrado) e vigilante. Reconheçamos que precisamos de maturidade
espiritual e de um maior conhecimento
(comunhão) acerca da pessoa de Jesus Cristo.
“Rejeitando a
fantasia da falsa vida cristã”
Paula sabia o quanto era difícil ser fiel a Deus, porém
suportava tudo por causa da obra de Deus (Fp. 2.17). Hoje não é diferente pois quem quer ter uma
vida de fidelidade a Deus
padecerá as mesmas angústias (II Tm. 3.12).
“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo
Jesus” (Fp. 3.14).
As palavras “Prossigo, alvo e prêmio” têm um significado
muito importante para nós;
Primeiro: “prossigo” é o mesmo que “persigo”, isto é, ir ao
encalço (pegada), Paulo esta dizendo que esta perseguindo o prêmio em Cristo
com a mesma determinação, empenho incessante, com que perseguira a igreja
anteriormente.
Segundo: o “alvo” pode ser conforme as regras de atletismo na época de Paulo, indicando um propósito
definido com o que ele corre. Portanto supunha-se que o corredor seguisse uma
linha branca que indicava a trajetória da corrida do ponto de partida à meta final, portanto se pisasse fora
da linha, ele não estaria correndo de acordo com as regras, não sendo coroado
mesmo que chegasse a primeiro lugar.
Terceiro: o prêmio sugere a coroa ou troféu (I Co. 9.24), portanto
“soberana vocação” é, literalmente, “chamada
superior”. O cristão é chamado “do alto” ou “de cima” (Hb. 12.2) e este
chamado é de Deus em Cristo Jesus, que ao término da corrida dirá:
“Bem está, servo bom e fiel” (Mt. 25.21)
“a maior aspiração do crente deve ser a conquista
do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus”.
Amém!!!!!
Esse sermão foi ministrado na AD - Monte Sião, dia
27/08/2013
Pb. Odemir Silva
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